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A Saúde e a Prevenção

“… o corpo vivo é a melhor farmácia inventada até hoje. Ele produz diuréticos, tranquilizantes, soníferos, antibióticos e tudo mais que é fabricado pelas indústrias de drogas, mas sua produção é muito superior. A dosagem é sempre certa e ministrada no horário adequado; os efeitos colaterais são mínimos ou inexistentes. As indicações para o uso estão incluídas na própria droga, como parte de sua inteligência.

” (Deepak Chopra – A Cura Quântica)

“A prevenção e a cura da doença podem ser encontradas por meio da descoberta do que está errado dentro de nós mesmos e pela erradicação desta falha através do sincero desenvolvimento da virtude que a destruirá; não pelo combate ao erro, mas por trazer a tona esta virtude em quantidade tal que elimine o erro de nossas naturezas. Enquanto nossas almas e nossas personalidades estiverem em harmonia, tudo será alegria e paz, felicidade e saúde. O conflito surge quando nossa personalidade é desviada do caminho determinado pela alma, seja por causa de nossos desejos terrenos, seja pela persuasão de outros. Este conflito é a causa principal da doença e da infelicidade, junto com o erro e a crueldade para com os outros.” (Dr. Edward Bach)

Na visão oriental tradicional, a saúde física depende de vários fatores que não são apenas físicos, como conexão espiritual, calma mental, tranquilidade emocional e equilíbrio energético. Embora não possam ser detectados por técnicas de diagnóstico convencional, os desconfortos físicos podem surgir mesmo antes do aparecimento da enfermidade física. Quando estes desconfortos, que são sinais de desequilíbrios, são harmonizados rapidamente, evita-se a instalação da doença. O tipo de desconforto e sinais, e suas causas, foram amplamente estudados na medicina oriental tradicional para agir nesse sentido de manutenção e restabelecimento da saúde.

O principal motivo para o fracasso da ciência médica moderna ocidental é que ela está lidando com os resultados, e não com as causas. Por muitos séculos a verdadeira natureza da doença foi mascarada pelo materialismo, e assim deu-se à própria doença a oportunidade de estender suas garras, já que não tem sido atacada em sua origem. A situação é semelhante àquela do inimigo bem fortificado nas montanhas, exercendo de forma contínua a guerrilha nas terras ao redor, enquanto o povo, ignorando a guarnição fortificada, conforma-se em reparar as casas destruídas e a enterrar os mortos, que sob o ponto de vista deles, eram o resultado dos ataques dos saqueadores. Assim, de modo geral, esta é a situação da medicina hoje: nada mais faz além de socorrer as vítimas e enterrar os mortos, sem pensar na fortaleza inimiga. Importante enfatizar que os sintomas são sinais enviados pelo nosso corpo para dizer que algo não anda bem e há a necessidade de nossa atenção, quando apenas calamos o sinal sem atuar na questão na qual o sinal está se referindo, ele precisará de uma mensagem mais forte e/ou diferente da próxima vez para que o “recado” seja assim recebido, compreendido e ocasionado mudanças de comportamento, se a “surdez” ou “teimosia” continua, ou se apenas apagamos a mensagem, progressivamente o processo vai se intensificando em dor até ocorrer o aprendizado.

A doença jamais será curada ou erradicada somente com os atuais métodos materialistas, pelo simples motivo de que ela não pode ser unicamente material em sua origem. Aquilo que conhecemos como doença é o resultado final produzido no corpo, o produto final de forças profundas e de longa duração. E mesmo que o tratamento material por si só seja aparentemente bem-sucedido, não passa de um alívio temporário, a menos que a causa real seja eliminada. A tendência moderna da ciência médica, pela má interpretação da verdadeira natureza da doença, concentrando-a apenas materialmente no corpo físico, tem aumentado bastante seu poder, primeiro por desviar os pensamentos das pessoas quanto à sua verdadeira origem e, por consequência, do método de ataque eficaz e, segundo, por localizá-la no corpo, assim ocultando a verdadeira esperança de recuperação e originando uma poderosa e complexa doença do medo, que nunca deveria ter existido.

A doença é, em sua essência, o resultado do conflito entre a mente e a alma, e apenas pode ser erradicada por meio de esforços espirituais e mentais. Estes esforços, se realizados de forma adequada e com compreensão, podem curar e evitar a doença ao eliminar aqueles fatores básicos que são sua causa principal. Qualquer esforço voltado apenas para o corpo só pode reparar o dano superficialmente e nisso não há cura, já que a causa ainda esta operando e pode, a qualquer momento, demonstrar sua presença de outra forma. De fato, em muitos casos, a recuperação aparente é prejudicial, uma vez que esconde do paciente a verdadeira causa do seu problema e, na satisfação da saúde aparentemente renovada, o fator real, ao passar despercebido, pode ganhar força. O oposto em relação a estes casos é quando o paciente conhece por si mesmo, ou porque foi orientado por algum médico sábio, a natureza da luta entre as forças espirituais e mentais, cujo resultado precipita aquilo que chamamos de doença no corpo físico. Se o paciente tenta diretamente neutralizar estas forças, a saúde melhora assim que este processo é iniciado com sucesso, e quando está completo, a doença desaparece. Esta é a cura e a prevenção verdadeira: o ataque à fortaleza onde se esconde o inimigo que provoca sofrimento.

A grande realização no campo da medicina em prol da humanidade acontecerá quando o conhecimento e aperfeiçoamento tecnológico da medicina ocidental no tratamento dos aspectos físicos da doença, se unir à visão oriental holística sobre as causas, tratamentos e prevenção da saúde. Usando o mesmo exemplo citado acima: sanaríamos os ataques dos saqueadores ao mesmo tempo em que derrubamos a fortaleza inimiga. Nesse sentido, o ser humano terá um amparo amplo e global no que se refere ao seu cuidado na recuperação e na manutenção da saúde, e isto refletirá positivamente em todas as áreas da sociedade e na evolução do ser humano.

(baseado nos livros “Cura-te a ti mesmo” do Dr. Edward Bach e “Diga-me onde dói e eu te direi por quê” de Michael Odoul)